11 de outubro de 2024

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Mundo Open

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Juan Ferres

Como otimizar valores no setor logístico. Se antes as organizações precisavam desenvolver arquiteturas complexas na hora de promover inovação tecnológica, hoje elas inovam mais rápido com o uso das soluções que, entre outros, oferecem atualizações mais rápidas

O cenário de negócios global está em constante transformação e novas tendências surgem a todo instante, incluindo a adoção de APIs abertas. Se antes as organizações precisavam desenvolver arquiteturas complexas na hora de promover inovação tecnológica, hoje elas inovam mais rápido com o uso das soluções do Mundo Open, que oferecem atualizações mais rápidas, atendem às mudanças nos requisitos regulatórios e aceleram o time to market.

Falando especificamente do setor de logística, uma dor comum é a dificuldade de fazer a precificação da forma dinâmica que o segmento pede: o que geralmente acontece porque os preços refletem a complexidade das cargas transportadas. É muito comum ver empresas sofrendo com estimação de margens porque não são capazes de ter uma estimativa real e on time dos custos por entrega. Mas com a popularização do Mundo Open, esse cenário está prestes a mudar.

O supply chain é uma parte crucial do funcionamento de qualquer empresa que lida com produtos físicos. A otimização dos valores ao longo da operação logística é fundamental para garantir a entrega oportuna e eficiente dos produtos, ao mesmo tempo que reduz os custos operacionais. Sistemas como o Open CPQ, uma solução de software inovadora, pode desempenhar um papel significativo na melhoria dos processos de gestão de suprimentos, aumentando a competitividade das empresas.

Já observamos um movimento intenso por parte das organizações em busca de integração dos dados no Mundo Open para cumprirem seus objetivos de negócios, principalmente para facilitar o acesso ao crédito. Em logística, isso não é diferente: as organizações já vislumbram a possibilidade de implementar estruturas inovadoras, usando ferramentas que atuam na agilidade nas cotações, na personalização de soluções logísticas, no aumento das vendas, na redução de erros e na integração com outros sistemas.

É fato que cada cliente tem necessidades logísticas específicas. Mas um ponto importante é que, diante das possibilidades no Mundo Open, as soluções são pensadas para oferecer uma visão completa do catálogo de serviços logísticos, facilitando a seleção das melhores opções para cada cliente.

Pense que até pouco tempo atrás, isso era algo muito difícil de ser oferecido em termos de tecnologia por conta da diversidade de atores. Afinal, para qualquer serviço logístico é preciso considerar fornecedores, fabricantes, transportadoras, distribuidores, varejistas e clientes. E cada um deles pode utilizar diferentes sistemas e tecnologias, o que dificulta a integração e a troca de informações ao longo de toda a cadeia de suprimentos.

Utilizar sistemas do Mundo Open significa se render a muitas contribuições. Entre elas, a melhora da eficiência operacional, da satisfação do cliente e da competitividade no mercado. Por meio desse tipo de software, as empresas vêm alcançando uma gestão logística muito mais eficaz, que impulsionam seu crescimento de forma sustentável – tudo porque eles integram sistemas e utilizam algoritmos avançados.

Para começar, a agilidade nas cotações é, sem dúvidas, um dos principais benefícios obtidos. Existem hoje ferramentas no mercado que possibilitam às equipes configurar soluções sob medida para cada cliente, selecionando, por exemplo, os melhores métodos de transporte, rotas e opções de armazenamento. Como resultado, elas experimentam cotações mais precisas, evitam atrasos e melhoram a experiência do cliente.

A otimização dos valores no supply chain também inclui uma considerável redução de custos na aquisição de suprimentos. O Open CPQ possibilita uma análise detalhada dos preços e condições oferecidas por diferentes fornecedores, permitindo que as empresas façam escolhas mais inteligentes e vantajosas. Isso pode resultar em economias significativas de custos ao longo do tempo.

Outro ponto importante é a personalização de ofertas para clientes. Cada um pode ter necessidades específicas em relação aos produtos que adquire. Com um sistema adequado, é possível personalizar as ofertas de suprimentos para atender às demandas exclusivas. Essa personalização não só melhora a satisfação, mas também fortalece os relacionamentos comerciais e cria oportunidades para vendas adicionais. Por outro lado, as empresas podem monitorar cada etapa do processo de aquisição de suprimentos, desde a cotação até a entrega final. Isso proporciona maior controle sobre a cadeia de suprimentos e ajuda a identificar possíveis gargalos ou oportunidades de melhoria.

E não paro por aí: ao investir em soluções Open, as empresas conseguem elevar suas vendas cruzadas e também o upselling. Isso porque os vendedores têm acesso a informações detalhadas sobre os serviços logísticos disponíveis, e assim podem oferecer serviços adicionais ou aprimorados aos clientes, resultando em vendas cruzadas e up selling. O aumento do valor médio das transações contribui para o crescimento do negócio.

Por fim, cito a integração com outros sistemas, um ponto-chave na lista de benefícios. Hoje, é possível integrar soluções Open a ERPs e CRMs, garantindo uma visão holística da empresa. Com uma abordagem coesa e colaborativa, a logística pode estar em sincronia com outras áreas, promovendo a eficiência em toda a organização.

É dessa forma que vejo o Mundo Open como uma verdadeira alavanca também para o setor logístico. Em alguns anos, os processos estarão muito mais fluidos graças a inovações como essas que permitirão a otimização dos valores no supply chain para o sucesso das empresas em um mercado cada vez mais competitivo que estejam atualizadas e usando soluções de software que consigam impulsionar a eficiência operacional e a satisfação dos clientes desde a agilidade na configuração dos suprimentos até a personalização de ofertas para clientes e a rastreabilidade ao longo da cadeia. Adotando essas estratégias, as empresas estarão melhor preparadas para enfrentar os desafios do mercado atual e garantir seu sucesso a longo prazo.

Artigo de Juan Ferres, CEO da Teros

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