18 de maio de 2024

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DAF: força no agro

Montadora desponta no agronegócio como a fabricante de caminhões que mais cresceu no país em 2023. Com forte presença no mercado agrícola, os pesados da marca estão há 18 meses na vice-liderança do segmento e impactam na atuação da companhia que prevê aumento de até 70% na demanda até o final do ano

Com recordes e supersafras, o cenário nacional do agronegócio impulsiona o crescimento de outros motores da economia brasileira, como a indústria de caminhões. Maior produtor mundial de soja e o terceiro produtor e exportador mundial de grãos, o Brasil também deu à DAF importantes conquistas. No primeiro semestre de 2023, foi a marca de caminhões que mais cresceu com 18,2% de avanço nas vendas em relação aos seis primeiros meses de 2022 – mesmo dentro de um período de 12% retração do setor.

A linha DAF XF, que responde por este segmento, está na vice-liderança do ranking de emplacamentos há 18 meses. Grande parte deste resultado decorre do alto desempenho dos produtos DAF direcionados para o agro, que ampliam a competitividade na estrutura logística do setor agrícola e a performance de seus operadores.

“Com o volume de produção histórico de 317,6 milhões de toneladas de grãos na safra 2022/2023, segundo previsão do mais recente levantamento da Conab, temos a oportunidade de destacar ao mercado as melhores soluções de transporte de carga para o escoamento das principais commodities brasileiras. Registramos este movimento ascendente do agro que busca produtos de alta qualidade com ótimo custo-benefício, reforçando a importância dos caminhões DAF que são robustos, econômicos e tecnológicos, especialmente os pesados, para dar vazão à produção agrícola”, informa Luis Gambim, diretor comercial DAF Brasil.

Ele acrescenta: “Foi pela alta competitividade de nossos produtos que tivemos excelentes resultados comerciais até agora e, por isso, crescemos fortemente nesse setor. São quase 29 mil caminhões DAF que já abastecem o Brasil hoje”.  

 O desempenho da indústria de caminhões, em partes, ocorre pela dependência do agronegócio ao modal rodoviário – responsável por mais de 60% do transporte de toda a produção e consumo no Brasil, segundo dados da CNT (Confederação Nacional dos Transportes). Diante da imensidão de desafios nacionais, são muitos os gargalos estruturais que dificultam o escoamento da produção agrícola no país e encarecem o custo da logística do agro.

No entanto, para os transportadores, esta conta ganha rentabilidade quando as tecnologias embarcadas disponíveis nos caminhões reduzem o tempo de viagem, as despesas com manutenções dos veículos e os investimentos adicionais em toda a operação.

A sustentabilidade financeira desta equação esbarra, também, na longa distância entre os produtores e os pontos de escoamentos internacionais, e na dificuldade de acesso aos pontos de embarque da produção. “Entretanto, quem produz, transporta e vende, conta hoje com inovações e sistemas nos veículos DAF que facilitam a vida no campo e o manejo seguro das principais commodities como soja, milho e cana-de-açúcar”, reforça o executivo.

Para estas operações, a companhia trabalha intensamente com as linhas DAF XF e CF, que são robustas, versáteis, tecnológicas, com capacidade de carga de até 150 toneladas, no modelo XF Off-Road.

 “Pensado para o escoamento das safras de cana-de-açúcar, transporte de madeira, e cargas indivisíveis, acima de 91 toneladas, o Novo DAF XF Off-Road, que chega ao mercado neste segundo semestre, conta com diferenciais que já o tornam protagonista do agronegócio brasileiro. Já o caminhão mais vendido da marca, o XF, além do forte desempenho no transporte de insumos agrícolas, atua com ótimo desempenho nos setores de produtos frigoríficos e transporte de líquidos e químicos em aplicações severas e operações rodoviárias de médias e longas distâncias”.

“Por outro lado, a versatilidade da linha DAF CF, a mais versátil da marca, conta com caminhões semipesados e pesados, incluindo o CF Off-Road, atuando com pequenos e médios volumes, a partir de 15 toneladas, como a distribuição regional de alimentos, materiais de construção, produtos agrícolas e químicos, e câmaras de frigoríficos, além do escoamento da safra com cargas a partir de 40 toneladas para médias e longas distâncias”, completa o executivo.

Tecnologias que impulsionam o agro

Inserida na cadeia logística do país, a DAF Caminhões desenvolve e planeja seus caminhões com sistemas operacionais e mecânicos cada vez mais eficientes e fortes que aumentam a capacidade de transporte carga e facilitam o manejo; tecnologias de motorização que reduzem em até 14% o consumo de combustível com um dos índices mais baixos de consumo de Arla32 do mercado (5%); design e aerodinâmica que contribuem para viagens mais seguras; novas plataformas e chassis reforçados para terrenos não pavimentados; além do conjunto de trem de força de alta performance, aliado ao freio motor de três estágios que maximiza a segurança do transportador.

Ainda que o Brasil continue forte no agronegócio em relação com seus competidores diretos (EUA, Austrália, Argentina e Canadá), há um custo logístico natural que pode diminuir a rentabilidade do produtor, do transportador e do embarcador.

Nessa rede de produção, a DAF participa como importante aliada ao oferecer soluções de transporte que contribuem diretamente para a modernização da frota nacional com mais segurança e qualidade nas viagens que, somadas à eficiência e sustentabilidade financeira proporcionadas pelos caminhões DAF, reduzem efetivamente o custo do agro no país. “A DAF busca, sem dúvidas, as melhores rotas para o desenvolvimento do Brasil”, finaliza Gambim.

Bruno Castilho

bruno@cargasetransportes.com.br