27 de julho de 2024

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MB: exportações expressivas

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Mercedes-Benz do Brasil alcança o marco histórico de 350.000 motores exportados. Primeiras exportações de motores produzidos na fábrica de São Bernardo do Campo  tiveram início há 25 anos, o que significa um volume médio de 14.000 unidades por ano

A Mercedes-Benz do Brasil alcançou, no primeiro trimestre deste ano, o marco histórico de 350.000 motores exportados. Esta expressiva conquista é resultado de um volume acumulado desde 1998, quando a Empresa iniciou as exportações desses produtos.

Produzidos na fábrica de São Bernardo do Campo (São Paulo), esses motores equipam caminhões e ônibus de marcas da Daimler Truck, sendo enviados para unidades da companhia nos Estados Unidos, México, Argentina e Alemanha. A Freightliner Trucks, empresa da Daimler Truck North America (DTNA), utiliza motores brasileiros em alguns de seus tradicionais caminhões na América do Norte.

Já os motores de caminhões e ônibus da marca Mercedes-Benz são exportados para cinco continentes. Além disso, a Daimler Truck da Alemanha utiliza motores produzidos no Brasil para equipar veículos destinados a aplicações específicas da agricultura e mineração, bem como de uso florestal e militar.

Para celebrar esse marco histórico, a empresa reuniu colaboradores e gestores na própria linha de produção, evento do qual participaram Achim Puchert, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina; Celso Salles, diretor de produção de caminhões & agregados e Matthias Kaeding, diretor de compras & cadeia de suprimentos.

“Iniciamos as exportações de motores em 1998 e os volumes não pararam de crescer, alcançando recordes já entre 2004 e 2008. Aliás, chegamos a exportar mais de 50.000 motores em um só ano”, afirma Achim Puchert.

“Nossos principais clientes, Argentina, México e Estados Unidos, seguem muito satisfeitos com nossos produtos. Além disso, expandimos o portfólio para a Alemanha, que recebe motores Euro 3 para veículos CKD (veículos desmontados para produção local dos compradores) que atendem diversos mercados. Com isso, em 2019, nos tornamos o polo mundial de exportação de motores clássicos, o que é motivo de muito orgulho para a Mercedes-Benz do Brasil. Agradeço muito o empenho e a dedicação de nosso time em manter a qualidade e a pontualidade das entregas. Juntos, vamos construir o caminho em direção aos próximos 350.000 motores de exportação”, completa.

A Mercedes-Benz ampliou ainda os conceitos da Indústria 4.0 em sua fábrica de São Bernardo do Campo e os estendeu a uma nova Linha de Produção de Motores. Com isso, consolida-se como a mais avançada em tecnologia 4.0 em seu setor. Esse processo teve início com a linha de caminhões em 2018, seguida pela de cabinas em 2019 e de chassi de ônibus em 2020.

Assim como ocorreu nestas produções, a tecnologia digital, conectividade, dados na nuvem, Big Data e Internet das Coisas, elementos da Indústria 4.0, passaram a ser realidade na linha de motores.

“Isso traz ganhos ao processo. A atual linha de motores é mais eficiente em produção na comparação com a linha anterior, sendo mais rápida em suas entregas”, diz Celso Salles. “Além disso, alcança ganhos de eficiência em logística devido à aplicação de AGVs para distribuição de peças no entorno da linha e armazenamento próximo ao ponto de consumo”, acrescenta Celso.

A linha de produção de motores 4.0 se divide em duas frentes. Uma delas responde pela montagem dos motores médios OM 924 LA de 4 cilindros e OM 926 LA de 6 cilindros, que equipam caminhões Accelo e Atego e também chassis de ônibus urbanos e rodoviários LO, OF e O 500 R. Outra frente envolve o motor pesado OM 460 LA de 6 cilindros para caminhões Actros e Arocs e para a linha O 500 de chassis de ônibus urbanos e rodoviários, como também o OM 471 LA de 6 cilindros para o Actros 2653.

Com a tecnologia BlueTec 6 da Mercedes-Benz, que atende às normas do Proconve P8 (equivalente ao Euro 6), a principal novidade na produção de motores é a montagem do sistema de pós-tratamento de emissões, formado por quatro módulos: DOC (Catalisador de Oxidação), DPF (Filtro de Partículas), SCR (Redução Catalítica Seletiva) e ASC (Catalisador de Amônia).

“Além dos motores Euro 6 para o mercado nacional e para países que adotam esse padrão, a Mercedes-Benz do Brasil segue produzindo versões de motorização Euro 3 e Euro 5 que atendem outras legislações de emissões de países da América Latina, África, Ásia, Oceania e Oriente Médio, mercados para onde a Empresa exporta caminhões e ônibus”, afirma Celso Salles.

Bruno Castilho

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