Transportadora digital

Mercado está aquecido e as transportadoras digitais têm um papel muito importante em um segmento que é extremamente relevante, mas muito pulverizado. Atuando na área desde 2020, Motz tem obtido ótimos resultados

Criada em 2020 para realizar o transporte de cargas de fornecedores da Votorantim Cimentos até suas fábricas, a Motz expandiu seus negócios para o mercado e, até o fim de 2022, planeja transportar mais de 15 milhões de toneladas entre insumos, matérias-primas e produtos acabados, como argamassa, coque, clínquer e rejunte, até alimentos como milho, soja, farinha, feijão, entre outros. Ao longo do ano, foram realizadas mais de 550 mil viagens, registrando a média de 77 corridas a cada hora.

Com a expressividade de seu modelo de negócio, a empresa possui autonomia administrativa e independência na gestão e já está entre as maiores transportadoras digitais do Brasil.

Presente em mais de 100 pontos de expedição e com uma base diferenciada de 25 mil motoristas, a logtech centraliza a gestão do relacionamento com os caminhoneiros por meio de sua plataforma digital, facilitando desde a seleção dos profissionais, até a administração dos contratos, com mais segurança e solidez, tanto para os embarcadores quanto para os profissionais autônomos. Na prática, o motorista busca a carga que mais faz sentido, de forma rápida e rotativa, com 100% de transparência com relação aos valores do frete.

“É importante frisar que, apesar de ter sido criada em 2020 para realizar o transporte de cargas de fornecedores da Votorantim Cimentos até suas fábricas, a Motz expandiu seus negócios para outros clientes no início do ano e hoje, com autonomia administrativa e independência na gestão, nós já estamos entre as maiores transportadoras digitais do Brasil”, diz André Pimenta, Head da Motz.

O executivo, que tem cerca de 20 anos de experiência no setor, atuando em posições de liderança na área de supply chain e de negócio em empresas como Ambev e Votorantim Cimentos, comenta que entre julho e setembro de 2022 a Motz registrou um aumento de quase 40% no volume transportado com relação ao mesmo período do ano passado, passando de 2,9 milhões de toneladas para 4 milhões de toneladas.

“Estamos construindo um ecossistema para profissionalizar e capacitar motoristas autônomos, com programas e parcerias voltados para estes profissionais, desde planos de saúde com boas condições até descontos na compra de pneus e uso de serviços rodoviários. Além disso, pretendemos disponibilizar uma facilitação na renovação da frota de caminhões, tanto por uma questão de sustentabilidade, uma vez que as frotas têm idade média acima dos 15 anos, como também pelo lado social, pois os motoristas autônomos buscam alternativas para financiar a troca do caminhão”, relata André.

Sobre o mercado de transportadoras digitais no Brasil, ele acredita que será uma tendência para o futuro. “As transportadoras digitais têm um papel muito importante em um mercado de transporte rodoviário que é extremamente relevante, mas muito pulverizado, sendo a digitalização do setor um dos nossos maiores desafios. Atualmente, cerca de 85% dos motoristas possuem smartphones, mas 50% destes profissionais ainda fazem buscas por fretes sem utilizar nenhum meio tecnológico”.

“Na Motz, nós centralizamos a gestão do relacionamento com os caminhoneiros por meio da nossa plataforma digital, facilitando desde a seleção dos profissionais, até a administração dos contratos, com mais segurança e solidez, tanto para os embarcadores quanto para os próprios profissionais autônomos. Nascemos com uma capilaridade e uma base de motoristas diferenciada que nos permite disponibilizar cargas por todo Brasil. Nosso objetivo é escalar rapidamente o negócio com a utilização de tecnologia de ponta, tornando nosso modelo mais eficiente”, relata André.

Com mais de 100 pontos de expedição e uma base de atendimento 25 mil motoristas, a empresa está entre as 15 maiores transportadoras digitais do país.

Bruno Castilho

bruno@cargasetransportes.com.br