Rota de crescimento
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Anfavea anunciou aumento significativo na produção e no emplacamento de caminhões no Brasil nos sete primeiros meses de 2024, registrando um crescimento de 41,5% no mesmo período em relação ao ano anterior
A produção de caminhões de janeiro a julho de 2024, no Brasil, teve um aumento significativo do que o registrado no mesmo período do ano passado. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), nos primeiros sete meses do ano foram produzidos 76.300 caminhões no país, ante 53.922 em 2023, uma alta de 41,5%.
Somente em julho, a produção atingiu 11.909 unidades, ante 6.749 do mesmo mês de 2023, uma alta de 76,5%. Na comparação com junho, no entanto, houve redução do número de unidades produzidas, de 2,7%. No sexto mês do ano, haviam sido fabricadas 12.236 unidades.
De acordo com o presidente da Anfavea, Marcio de Lima Leite, o resultado sobre o ano passado foi expressivo, mas ocorreu porque no mesmo período de 2023 a produção de caminhões ainda estava em baixa e só começou a retomar volumes maiores ao longo do segundo semestre. “Em julho do ano passado ainda havia uma ressaca muito grande no mercado por causa da mudança do Euro 5 para o Euro 6”, disse.
Quanto aos emplacamentos, julho de 2024 mostrou um crescimento de 13,7% em relação a junho e de 35,6% em comparação a julho de 2023. O acumulado dos sete meses de 2024 mostra um aumento de 11,8% em comparação com o mesmo período de 2023.
“O mês de julho teve três dias úteis a mais em relação a junho, todas as fábricas estavam produzindo, e alguns fornecedores no Rio Grande do Sul retornaram à produção depois das enchentes no estado. Todos esses fatores contribuíram para uma melhora, mas ainda estamos avaliando com otimismo, porém com cautela, os próximos dois meses para definir projeções para esse segmento”, declarou Márcio.
As exportações de caminhões, em julho, chegaram a 1,5 mil unidades, crescimento de 10,7% com relação a julho do ano passado e expansão de 20,5% sobre junho. No acumulado do ano foram embarcados 8,5 mil unidades, volume 10,3% menor do que o exportado em iguais meses de 2023.
Bruno Castilho
bruno@cargasetransportes.com.br
