19 de setembro de 2024

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DHL digitaliza armazenagem e assume transporte aéreo e rodoviário de peças de reposição da Nissan no Brasil. Operação tem práticas modernas como o uso de um sistema de gestão de estoque de última geração, a cartonização e o uso de inteligência artificial

Tornar mais ágil e resiliente a gestão de estoque de peças de reposição tem sido uma estratégia importante para a indústria automobilística manter seu desenvolvimento. E a digitalização logística e um plano de distribuição multimodal são partes fundamentais deste processo. É o que mostra o projeto desenvolvido pela DHL Supply Chain para a Nissan, uma das maiores fabricantes de automóveis do mundo. A operadora realiza a gestão de armazenagem do Centro de Distribuição (CD) da Nissan em Itatiaia (Rio de Janeiro) e assumiu em abril a gestão de transportes da área de aftermarket no Brasil.

São milhares de peças movimentadas por mês, atendendo toda a rede de concessionárias e distribuidoras da marca japonesa no País. A DHL Supply Chain faz o transporte rodoviário e aéreo, sendo que, para agilizar as entregas, a distribuição pode acontecer da fábrica em Resende direto a endereços no Rio de Janeiro ou por meio de voos no aeroporto do Galeão, ou seguir para a matriz de transportes da DHL em Jandira ou o Hub aéreo em Guarulhos para conexão com a malha de distribuição nacional.

Isso com visibilidade do tracking da carga de ponta a ponta, via sistema DHL MySupplyChain, e a utilização de veículos elétricos em algumas entregas em grandes centros urbanos. Na área de armazenagem, trata-se de uma operação totalmente digitalizada e que utiliza ainda boas práticas como a cartonização e o uso de inteligência artificial na separação de pedidos.

 “Fizemos um grande aporte tecnológico nesta operação, cuja complexidade de gestão é grande tanto pelo elevado volume de SKUs como pelo elevado valor agregado e dimensões variadas das peças. Com essa abordagem, conseguimos atingir níveis altos de acuracidade de inventário, com o status de maturidade atingido na operação a partir de 2023, sensível redução de erros e mais qualidade nas entregas regulares e emergenciais, preparando a operação para este momento de retomada”, afirma Vanessa Pelintra, diretora de operações da DHL Supply Chain.

 “Nosso foco é a experiência diferenciada de nossos clientes e, para isso, o atendimento com eficiência e agilidade no pós-vendas é fundamental. Então, estamos sempre buscando evoluir a nossa distribuição de peças de reposição, adotando novas tecnologias e processos em todas as etapas que envolvem essa operação extremamente complexa, ainda mais levando em conta as dimensões continentais do Brasil e a grande quantidade de peças que compõe cada veículo. E para seguirmos melhorando com consistência, precisamos de parceiros com o mesmo foco e grande experiência, como a DHL Supply Chain”, afirma Leonardo Aredias, diretor de pós-vendas da Nissan do Brasil.

 Uma boa prática aplicada é a cartonização, procedimento que reúne em uma caixa especialmente preparada os itens de um mesmo pedido – iniciativa bastante importante para esta indústria visto que o reparo de veículos, de forma geral, demanda a aquisição de kits de peças. Para fazer isso, a DHL Supply Chain usa um software especializado que faz a cubagem para melhor acondicionamento e volumetria das peças na caixa. Materiais especiais são também incluídos entre as peças para minimizar eventuais choques.

“A cartonização possibilitou uma maior organização e rastreabilidade dos pedidos, reduziu erros e avarias e até reduções de custo pelo melhor aproveitamento dos fretes. Com isso, melhoramos também a prestação de serviços aos concessionários e seus clientes finais, fator muito importante no concorrido mercado automotivo no Brasil”, afirma Vanessa Pelintra.

Na área de estocagem e separação, está sendo aplicado um software de inteligência artificial que analisa as peças com maior demanda e suas flutuações, permitindo que a DHL Supply Chain posicione estes itens em áreas de mais fácil acesso no estoque. Ou seja, é feita uma gestão ativa das posições no estoque e prioridade de expedição com base em dados.

Esta operação conta ainda com o Projeto Formare, que capacita jovens para ingressar no mercado de trabalho, para auxiliar na contratação de novos colaboradores.

Bruno Castilho

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