5 de outubro de 2024

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O impacto dos implementos

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Manuel Bernardo

O impacto do setor de implementos rodoviários na economia brasileira. O emplacamento de produtos no segmento registrou elevação de 2,63% em 2024

O desempenho da economia brasileira está atrelado a uma série de variáveis. Uma delas é o transporte, principalmente o de carga, que movimenta a comercialização de produtos e matéria-prima. Neste cenário, o uso de veículos pesados e implementos rodoviários, são peças fundamentais para que o crescimento econômico seja uma realidade.

Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a expectativa é que a economia brasileira cresça 1,9% neste ano, número acima da estimativa oficial que foi de 1,8%, e o setor de transporte terá forte influência neste cenário. Já o Produto Interno Bruto (PIB) do transporte cresceu 2,6% em 2023, no comparativo a 2022. A elevação demonstra como o segmento tem apresentado bons resultados e interferido positivamente na conjuntura macroeconômica.

Seguindo a mesma linha de desempenho e reforçando o aquecimento do setor, o emplacamento de implementos rodoviários registrou elevação de 2,63% em 2024, de acordo com dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfi). Entre janeiro e abril deste ano foram emplacados mais de 30 mil produtos.

Para que o ramo de veículos pesados continue em ascensão é necessário que o acesso aos implementos pelas empresas e empreendedores seja facilitado, de forma que a demanda de mercado seja suprida. Atualmente, com a taxa Selic ainda elevada, alternativas como o consórcio, por exemplo, se tornam uma ferramenta vantajosa para a aquisição e renovação de frotas. Isso porque, a modalidade financeira é isenta de juros e oferece crédito a preços mais baixos, além de proporcionar a opção de pagamento de parcelas reduzidas. Com isso, o consorciado consegue adquirir o bem sem precisar recorrer ao financiamento ou a empréstimos, que encareceriam o produto.

Os dados da Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios (ABAC) apontam para um crescimento de 7,7% nas cotas comercializadas no segmento de veículos pesados, em abril deste ano, se comparado com o mês anterior. No período, foram vendidas mais de 19 mil cotas e comercializados mais de R$ 3 bilhões em créditos. As informações da ABAC reforçam como o segmento acompanha o crescimento econômico e como a modalidade tem sido uma ferramenta capaz de alavancar o mercado de transporte, principalmente.

As expectativas são de que 2024 seja um ano positivo economicamente, entretanto, alguns fatores podem interferir no processo, como por exemplo, os juros altos. Assim, o consórcio, por não cobrar juros, é capaz de manter o poder de compra sem onerar o consumidor com taxas abusivas e conferir estabilidade ao setor. O aumento da procura pela modalidade, conforme apontado, é um indicativo de que ela continuará sendo vista como um meio de compra viável pelos brasileiros e, assim, irá fomentar cada vez mais as engrenagens da economia.

Artigo de Manuel Bernardo, gerente comercial do Consórcio Librelato

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