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Logística reversa

Marcus Braga

Cinco pontos de atenção que fazem a diferença. Executivo da Drivin dá dicas essenciais para uma implementação bem sucedida

À medida que as empresas buscam integrar a logística reversa em suas operações, torna-se evidente que essa prática não é apenas uma questão de eficiência, mas uma necessidade estratégica para a sustentabilidade e a competitividade no mercado atual. No entanto, a incorporação desta prática traz diversos desafios, sobretudo ao se levar em conta o elevado volume de produtos trocados ou devolvidos, que, segundo dados da Ebit | Nielsen, representa quase 30% das compras realizadas online no Brasil.

Pensando em ajudar as empresas a maximizar a efic Marcus Braga iência de suas operações e aprimorar a gestão de devoluções, Marcus Braga, senior sales manager da Drivin, scale-up e partner tecnológico que otimiza os processos logísticos das frotas líderes no mercado da América Latina, listou cinco pontos de atenção para uma implementação bem sucedida de logística reversa.

1 – Crie um espaço dedicado para devoluções

Ter um espaço direcionado somente para a gestão de devoluções é uma medida que permite otimizar a operação, de modo a facilitar a triagem, avaliação e processamento dos produtos retornados à medida que eles chegam ao armazém, impedindo também o risco de enganos com o estoque ativo.

“Essa área deve incluir um fluxo de trabalho padronizado, garantindo que os itens sejam redirecionados e manuseados de forma eficiente, contribuindo para a redução de perdas financeiras e aumento do reaproveitamento de recursos. Portanto, a recomendação é categorizar esses produtos em grupos que irão definir sua destinação final como: reabastecimento de estoque, descarte por defeitos irreparáveis, devolução ao fornecedor e demandas prioritárias”, afirma o executivo.

2 – Realize o reparo e remanufatura de itens danificados

Uma das grandes vantagens da logística reversa é possibilitar a recuperação de produtos que, em outras circunstâncias, seriam declarados como perdas. Por meio de processos de reparação e remanufatura, itens com pequenas falhas podem ser restaurados e oferecidos novamente ao mercado a preços mais baixos, interessando a consumidores que, de outra forma, não poderiam ou não estariam dispostos a pagar o seu preço total. “Paralelamente, essa prática permite que empresas reforcem seu compromisso com a sustentabilidade, promovendo a economia circular e atraindo um público cada vez mais consciente e engajado”, destaca Marcus.

3 – Tenha políticas de devolução bem definidas

Políticas de devolução bem definidas e informadas com clareza são essenciais para transmitir confiança aos consumidores. Por isso, as regras devem incluir prazos, condições e procedimentos a serem seguidos, para que os consumidores saibam exatamente o que esperar do serviço ou produto. Além de melhorar a experiência do cliente, isso também minimiza mal entendidos que podem resultar em frustrações com a marca. Como já diz o ditado: o combinado não sai caro.

4 – Invista em embalagens de melhor qualidade

Embalagens de alta qualidade não só protegem os produtos contra danos durante o trajeto, como também devem ser projetadas para facilitar a devolução. “A utilização de caixas reutilizáveis e com materiais duradouros, que suportam múltiplos ciclos de transporte, reduz consideravelmente os custos com logística reversa. Além disso, a inclusão de instruções claras e mecanismos de fácil abertura e fechamento pode incentivar os consumidores a realizar o acondicionamento de forma adequada, resultando em um processamento mais eficiente e seguro”, explica.

5 -Utilize software inteligentes

Adotar um software inteligente, como o TMS SaaS da Drivin, para gerenciar a logística reversa pode ser um divisor de águas, trazendo benefícios tanto para as empresas quanto para os clientes finais. Esse tipo de tecnologia tem o objetivo de trazer melhoria contínua, eficiência e sustentabilidade para a operação, com rotas otimizadas, reduzindo custos operacionais e emissões de carbono, junto ao monitoramento em tempo real durante todo o fluxo de devoluções, desde a coleta na casa do cliente até o destino final do produto.

“Vale destacar que a ferramenta também ajuda a fortalecer a relação de confiança e parceria com o consumidor no pós-venda, uma vez que simplifica o processo de devolução, que muitas vezes pode ser desgastante, facilitando a vida de todos e gerando mais visibilidade ao permitir acompanhar cada etapa”, finaliza Braga.

Bruno Castilho

bruno@cargasetransportes.com.br

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