5 de outubro de 2024

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Otimização logística

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Quando realizada da forma adequada, vai além de uma ferramenta de organização das operações de transporte, ao passo que ela se torna um diferencial na prestação de um serviço de excelência e entrega de valor ao cliente

A otimização logística segue uma lógica aparentemente fácil de ser assimilada. Afinal, a partir dela, entendemos o quanto é necessário executar tarefas operacionais complexas com baixo custo, no menor tempo possível, e utilizando sempre de forma sábia os recursos disponíveis. Entretanto, realizá-la de maneira efetiva, considerando as variáveis do dia a dia como imprevistos, entregas flutuantes, mudanças nas vias, dificuldades com os veículos, entre outros, é um desafio constante que inúmeros empreendedores só entendem quando realizam a roteirização manual e notam o quanto esse processo se complica na prática.

Quando realizada da forma adequada, a otimização logística vai além de uma ferramenta de organização das operações de transporte, ao passo que ela se torna um diferencial na prestação de um serviço de excelência e entrega de valor ao cliente. Isto contribui para a satisfação completa do consumidor e, principalmente, para a fidelização do mesmo.

O serviço logístico eficiente e confiável demanda monitoramento em tempo real da localização do pedido e notificações automatizadas aos clientes, garantia de entrega no prazo estabelecido, melhor gerenciamento de estoques e personalização do serviço de entrega, que conta com opções de horários flexíveis e pagamento on-line seguro.

Vista como fator crítico para o sucesso de qualquer empresa, a eficiência nas entregas é fundamental no competitivo mundo atual do comércio e da logística. Mas, afinal, como avaliar o desempenho logístico? O “Fill Rate” ou “Índice de Cumprimento” mede a proporção de entregas x pedidos.

Neste sentido, o Fill Rate é um indicador essencial para avaliar a eficiência nas entregas. Logo, um Fill Rate alto indica que a companhia está atendendo de forma eficaz aos pedidos dos clientes, o que resulta em consumidores satisfeitos e relacionamentos comerciais sólidos. Por outro lado, um Fill Rate baixo pode ter consequências negativas, como insatisfação do cliente, perda de vendas e impacto na reputação da marca, uma vez que ele pontua o alto nível de devoluções ou, até mesmo, de pedidos que não foram entregues 100%.

Vale destacar que fatores como precisão do inventário, planejamento e previsão, capacidade de transporte, gerenciamento de rotas e armazéns, podem impactar o Fill Rate e, consequentemente, a jornada de compra do consumidor final. Não à toa, impulsionado por uma expectativa de resultados positivos da economia brasileira neste ano, o segmento logístico está em alta e demandando cada vez mais investimento em tecnologia e profissionais qualificados.

De acordo com a pesquisa Espelho Logístico da Next.Log, com 114 transportadoras e empresas do setor, 80% das companhias investiram em tecnologia em 2023, a fim de otimizar processos, reduzir custos e minimizar a margem de erro. Inclusive, há quem diga que pontualidade, precisão e inovação são elementos-chave para a resolução dos desafios logísticos diários.

Operando em um ambiente caracterizado pela velocidade e exigência, desde a coleta da mercadoria até sua entrega final, a antecipação do planejamento, juntamente do investimento em soluções, organizam o fluxo logístico. Isto é fundamental para mitigar riscos e, sobretudo, promover uma experiência livre de estresses para o consumidor final.

Portanto, investir em inovação torna as operações ainda mais eficientes e responsivas às necessidades dos clientes, aprimorando assim a confiança e a satisfação do consumidor. Ao implementar um TMS de forma eficaz, as empresas podem alcançar um Fill Rate mais alto, o que se traduz em diferencial competitivo e alicerce sólido para o sucesso da empresa a longo prazo.

Artigo de Alvaro Loyola, country manager da Drivin Brasil

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